sexta-feira, setembro 15, 2006

O beijo de fome não mata nem abarca.


Foto de Andy Metal

O beijo de fome não mata nem abarca,
Quando olho para essa louca boca,
Para o desejo que em mim me cerca,
Sinto que a minha boca é pouca.

Beijá-los, não seria boa cura,
Não saciaria a sede de vida,
Esses lábios, fonte de loucura,
Saboreá-los, era ser suicida.

Se os beijar, estarei eu febril?
Para a fome saciar serei gentil?
Não creio que assim haja alguém.

Se esses lábios os meus, beijar,
Haverá alguém para os separar?
Nesta vida...não haveria ninguém.

9 comentários:

Titas disse...

Passar por aqui: um prazer sempre renovado.

//(~_~)\\ um beijo da Titas

Maria Carvalho disse...

Bonito! Pois não haveria ninguém, não. Beijos.

Thinker disse...

sensual, erotico, acutilante a forma como exasperam os teus versos de poesia, é como um sentir a lua cair sobre os pés... um desafio....

Gosto da forma como escreves! :)

Abraço

Anónimo disse...

falta dizer muita coisa sobre o beijo.. oh, se falta...

o alquimista disse...

olá amigo, vim cá beber da taça da luxuria que de forma sublime serves com atua estonteante poesia...
Abraço

Anónimo disse...

Gostei imenso deste teu texto. Como sabes admiro a tua sensibilidade e a forma como filtras o mundo.

Beijo suave_Maresi@

Archeogamer disse...

um belo momento poético

Unknown disse...

divino... beijo rubro

Unknown disse...

Quando a alma fala ao coração...temos perolas....!!!
beijo terno e carinhoso
Erika.