
Foto de Andy Metal
O beijo de fome não mata nem abarca,
Quando olho para essa louca boca,
Para o desejo que em mim me cerca,
Sinto que a minha boca é pouca.
Beijá-los, não seria boa cura,
Não saciaria a sede de vida,
Esses lábios, fonte de loucura,
Saboreá-los, era ser suicida.
Se os beijar, estarei eu febril?
Para a fome saciar serei gentil?
Não creio que assim haja alguém.
Se esses lábios os meus, beijar,
Haverá alguém para os separar?
Nesta vida...não haveria ninguém.
9 comentários:
Passar por aqui: um prazer sempre renovado.
//(~_~)\\ um beijo da Titas
Bonito! Pois não haveria ninguém, não. Beijos.
sensual, erotico, acutilante a forma como exasperam os teus versos de poesia, é como um sentir a lua cair sobre os pés... um desafio....
Gosto da forma como escreves! :)
Abraço
falta dizer muita coisa sobre o beijo.. oh, se falta...
olá amigo, vim cá beber da taça da luxuria que de forma sublime serves com atua estonteante poesia...
Abraço
Gostei imenso deste teu texto. Como sabes admiro a tua sensibilidade e a forma como filtras o mundo.
Beijo suave_Maresi@
um belo momento poético
divino... beijo rubro
Quando a alma fala ao coração...temos perolas....!!!
beijo terno e carinhoso
Erika.
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