
Foto de Iksodas
Não passa de um fato, a loucura,
Que vestido ou não, por momentos,
Liberta o demónio nessa escura,
Planície da solidão de tormentos.
Mas existe a boa e a má loucura,
Uma cresce nas entranhas aos poucos,
A boa traz a felicidade e a cura,
E na confusão a má deixa-nos loucos.
Mas como não trocar os pensamentos,
Se quem nesse fato emprestado mora,
Não sabe se despir desses momentos,
Ou ri da dor ou grita porque namora.
E se sair por aí, montado na loucura,
E se me olharam de um jeito estranho,
Pensarei - Tanta gente de cabeça dura,
E eles - Mais uma ovelha pró rebanho.
Não quero saber então se enlouqueci,
Nem quero saber mais da normalidade,
Basta-me saber que te tenho só a ti,
Para mim tudo mais, mera futilidade.
8 comentários:
Hoje parece ser dificil aqui entrar, já por várias vezes o teno sem o conseguir.
Boa leitura, bom ambiente e boa musica, parabéns.
Tenha boa semana.
Um abraço.
ZezinhoMota
Vamos ver se eu modificar com a identificação.
Como é bom um pouco de loucura , neste mundo tão denso
beijocas
Obrigada pela passagem nas minhas romãs. Beijos.
E se é loucura amar Marco... então tb eu me uno à tua loucura.
Senti a tua falta... pena que voltasses numa hora tão triste para mim... vale-me a certeza de que posso usar e abusar do vosso carinho.
Olá
Doces loucuras que leio por aqui... Boas e que dão vontede de voltar e ler e voltar a ler.
A cada dia melhor.
Fica bem
Beijo
Agradeço a tua última vista, e leio agradado este poema, da loucura normal, como disse uma vez outro poeta. Parabéns.
Há poetas em quem a morte não teve poder....
Abraço
paulo
Há loucuras deliciosas :)
Um beijo
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