segunda-feira, julho 17, 2006

Querida Súlia...

Súlia, tua boca, fonte endiabrada,
Ainda tenho no corpo a marca deixada,
Dessa muda língua, que tanto arfava,
E quando deslizava sulcava danada.

Ouve meu coração descompassado,
Corre, como um demónio enlouquecido,
Bate, como um batuque desenfreado,
Vai gritando por teu amor aquecido.

O teu corpo sarapintado de cores mil,
Esperando ansiosamente o pincel febril,
Nas lânguidas horas crescendo d'ardor.

Lindo o quadro pintado sob arquejos,
Dançado com movimentos de desejos,
Consumindo em silêncio nosso amor.



Foto de:
Floris Andrea

10 comentários:

lo disse...

Olá Marco
obrg pela tua visita
eu costumo vir ver o teu espaço
porque o acho lindo
:)))))))
beijoooooooo

o alquimista disse...

Pintas com as palavras meu amigo. Um tela em tons de intensa sensualidade.

Um abraço amigo

Maria Carvalho disse...

Gosto. Obrigada pela tua visita ontem. Beijos.

Vanda disse...

Olá!

Obrigada pela tua visita!

As rodelas de tomate para mim, são temperadas de azeite, vinagre balsamico, sal, pimenta e oregãos, qb :))

Quanto ao poema, gostei muito!

Van

Cris disse...

Este teu post é absolutamente fantástico, adorei.
Um beijo

BETTINA PERRONI disse...

Hola Marco :)

Veo que te gustan mucho los poemas, poesías... felicidades, tu espacio parece interesante y entretenido de leer.

Mucho gusto :)

Anónimo disse...

Poeta..estou sentido falta de vc e do jorge..vcs sumiram lá do poemas de amor..e eu ja me viciei nas poesias encantadoras de vcs..s.o.s..voltaaa..!!E esse poema? nossa..lindissimo..alias,qdo vc vai me mostrar um poema feio? rs..beijos e retorne para lá..

Ana disse...

Isto é o que se chama um poema de arfar!
Eh eh eh beijos

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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