segunda-feira, agosto 07, 2006

A Arte da Guerra.




Meu filho perdoa-me por favor,
Já nem voz tenho para te chorar,
Contigo morro para calar a dor,
Iremos os dois a Deus implorar.

O inquieto desejo desta tortura,
Que anima os homens para a guerra,
Que Seja ambição de pouca dura,
E que de sangue não mate a terra.

Orar para seus filhos não matarem
Os seus filhos, já perdi a esperança.
Perdoa-me a fraqueza deste momento,
Já viver não quero, nesta matança.

Meu filho perdoa-me por favor,
De não te ter podido salvar,
Esta dor não irei mais carregar,
A ti entrego meu Deus, este meu amor.

19 comentários:

Sandra disse...

Triste, como é triste realidade da guerra...

beijoca

Anónimo disse...

Ai Marco... o maior mal no meio disto tudo é que, os que podem fazer algo viram a cara para o lado como se isso fizesse desaparecer a realidade. Meio mundo encontra-se de férias em prais ou locais paradisiacos alheios a tudo, enquanto morrem crianças inocentes. Nem imagino a dor daquele homem com o filho nos braços; Vejo um grito no poema; um grito lancinante sem explicação.

o alquimista disse...

A estupidez dos homens não tem limites...silêncio em memória dos inocentes...

Um abraço

Pé de Salsa disse...

Não sei se devamos fazer silêncio em memória dos inocentes ou GRITAR de raiva contra os assassinos. Prefiro gritar para que acabem com tantos massacres.

É muito bonito, verdadeiro e actual este poema.

Parabéns!

Rui Gonçalves disse...

Perante as evidências, o meu silêncio impõe-me este gesto solidário de estar aqui.
Obrigado.

Poemas e Cotidiano disse...

Marco,
Fico aqui imaginando O QUE EH a dor de perder um filho. Nao da nem para imaginar, e ainda mais a impotencia de salva-lo.
Poema forte, e fotografia muito forte!
Um dia desses vi um PPS com fotos da guerra, e nao acreditei o que meus olhos viram.
Eh revoltante.
Beijos
MARY

Anónimo disse...

Oi Marco,
Esta é a realidade nua e crua dos nossos tempos, que por vezes me faz pensar, se as questões ao qual me dedico no meu blog, têm alguma razão de ser. O Amor. O que é o sofrimento por amor, quando filhos, pais, avós, conhecidos ou simplesmente seres como nós, sofrem para tentar sobreviver.
Dê-mos as mãos em sinal de esperança de um mundo melhor.
Será que é possível!!!
Bjocas

Anónimo disse...

De novo aqui me encontro,
para te agradecer o belissímo
poema que me deixaste.
Recebe um beijo cheio de ternura.

Luna disse...

Como as guerras trazem tanta tristeza, morte, perda, perde-se tudo vidas, sentimentos, coragem de continuar...enfim é desolador
beijos

GK disse...

Infelizmente, assim é...
Já estava escrito ou foram os últimos infelizes acontecimentos que o inspiraram?

Elkinha disse...

...
poema triste mas, verdadeiro.

goistei do teu blog, vou linkar ao meu pra acompanhar!
=T

naturalissima disse...

Arrepiante, revoltante e triste!
Fiquei sensibilizada com esta postagem. A imagem e o poema GRITANTE!

Um beijinho
Daniela

Caio Kaiel disse...

Olá Marco...

Belo poema, o tema é triste, mas o poema é belo - na verdade, nós poetas vivemos de embelezar as feiuras do mundo... mas sem, contudo, escondê-las - mostraste muito bem o precisava ser dito.

Eu li os comments e digo que o problema não são "ELES", não são Ocidentais ou orientais... o problema somos "NÓS" - porque vivemos e nos desenvolvemos à custa de guerras e mortes... não sou comunista, bem ao contrário, apesar do pensamento... só digo que, confusões à parte, nós estamos matando e morrendo todos os dias... e quer saber o pior? Nossos filhos matarão também, ou morrerão...

Só há uma saída, DEUS (como disseste)...mas esta saída está recebendo os piores ataques. Não digo Deus como religião, mas como fundamento dos relacionamentos de respeito entre as pessoas - Amor.

Abraço fraterno, meu Irmão!

Tuas Palavras de deixaram com fome.

Anónimo disse...

Oi, meu Lindo !!!
Guerra... não leva a nada... pelo contrário, quantas vidas inocentes se perdem...
Uma pena que ainda existam...
Apesar do assunto triste, vou deixar um grande beijo de boa 4ª..

o alquimista disse...

Passei para te deixar um abraço caro amigo

Madeira Inside disse...

Olá!
Obrigada pela visita lá no meu cantinho!! :) Bem-vindo!
Gostei do teu blog, voltarei com ceretza! Belo poema! Tristeza a guerra!
*

Filos disse...

Quantas vezes calamos o som da revolta pela passividade?
Deixemos as palavras de luto resultarem em acções de paz!


PS. Obrigada pl visita...

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Excellent, love it! »