quinta-feira, maio 11, 2006

Mágoas

Morre o sonho pela desgraça,
entorpece meu Ser pelo dissabor,
manietaram-me toda a esperança,
não existe mais jardim nem flor.

Só de pensar, sinto tremor,
minha alma está algemada,
presa ao corpo pela dor,
anseia o toque da alvorada.

Penso escapulir ao relento,
logrando o meu tormento,
e novos caminhos enveredar.

Corro sem parar pela mocidade,
acreditando na eternidade,
salvo, se a morte não me bradar.




Foto de
Luís Garção Nunes

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