
Num momento de existência temperada,
Não mais consigo ficar em parte certa,
E nesta louca ânsia que me é incerta,
Procuro em ti a derradeira pousada.
Algo, que me enraíze intensamente,
E num quadro de loucura pincelada,
Que transformando-me tão de repente,
Como a chuva, ao molhar árida camada.
Transformar a fome e a sede em raízes,
Neste terreno baldio por construir,
Transformando dois réus em juízes,
Sem dor, só o vermelho amor a fluir.
E nessa doçura inefável do teu corpo,
Todo o meu ser, encontrar novo sopro.
5 comentários:
Um título muito bem escolhido para as palavras...Beijos.
!!!Surprise!!!
Olá Marquito,
Quanto tempo!
Pois é, regressei. Se tiveres alguma ponta de saudade visita-me.
Continuas sedutor e malandreco. É bom voltar a ler-te.
Jinhos
lindo!!
=T
Faço a ronda, não por imperativos menos concebíveis, mas porque este blogue é duma estética irrepreensível, comprometido com a beleza da vida, a merecer mais e constantes visitas, porque aqui respira-se serenidade, e sinto-me, dum modo agradável, satisfeito, porque a excelência não tem preço, simplesmente, apreço. Bom fim-de-semana.
eu daria tudo para me sentir novamente assim.. viva..encontrar novo sopro..
beijos
bom fds
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