
Foto de Rui Matos
Tic Tac, som do tempo passando,
e na inocência de sua cadência,
apena deixa, rastos de ausência.
são os rastos de Tic Tac voando.
Em frente vai, sem um tic incerto,
e quem parar, ouve um tac aberto,
no tic seguinte, perde o instante,
do tac passado, que infernizante.
Mas passa o tempo, também o desejo,
ouve-se o tic tac, já não é amado,
entristecido estou, um tic bocejo,
e um tac liberto, bem alucinado.
Com tempo a terra cobre tudo de graça,
percorre os vivos e os mortos abraça.
4 comentários:
Gostei imenso deste teu texto. Como sabes admiro a tua sensibilidade e a forma como filtras o mundo.
Beijo suave___Maresi@
o tempo.. mas qual tempo? o tempo da tua vida? esse nao existe, a menos que o inventes, porque ele pertence apenas à mente. A realidade, o absoluto, os momentos, o beijo, nem sequer lhe pertencem. Deixa lá o tempo a dormir.
Gostei do texto, no teu reino vive a princesa Sensualidade...
Forte abraço
A blogosfera é um mundo que partilhamos com objectivos marcados e sólidos, e que nos entra pela casa dentro.Neste blogue entro para a sala como convidado bem recebido e assisto, satisfeito e prazenteiro ao quanto de bom e belo se faz, sobretudo aqui, onde tudo é agradável. Ao despedi-me satisfeito desejo bom fim-de-semana.
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