
Foto de Hugo
A tua silhueta na penumbra desenho,
Refugio-me no interior de lembranças,
A fútil segurança com que me empenho
De manter vivas falsas esperanças.
Esperança, bengala psi dos crentes,
Mente-nos descaradamente sem cessar,
Mente-nos mostrando todos os dentes,
E o parco tempo rouba-nos sem parar.
Fica manchada toda a minha existência,
Na sexual danação que tivemos os dois.
Por ter errado assim na persistência,
Fique o sonho extinto sem alucinações.
Como se pode salvar de um crasso erro?
Salvamo-nos passando pelo seu enterro.
5 comentários:
Fazer luto é sempre muito importante para ultrapassar situações de morte, mesmo que seja morte de amor.
Deixar de fumar é mais fácil...podes crer.
Pois é. Enterremos os erros...se é que existem erros!! Senti a tua ausência sábado no lançamento do meu livro. Beijos.
o poema e a foto são fantásticos, vc + ainda!
=T
Nesta sexta-feira, ao som cadente da chuva que me embala visito os blogues que mais aprecio, e cuja qualidade sempre me atrai. Esta sua curiosa questão requer muitos estudos analíticos. Basta ver por exemplo que quando a república estabeleceu o Escudo como moeda oficial do Estado, a conversão deu-se da seguinte maneira: 1$000 réis passaram a vale 1 escudos, 2$500 réis passaram a valer 2$50 [dois escudos e cinquenta centavos]. Agora falta saber a taxa de valorização e inflação ao longo dos séculos para saber quanto valiam os tais 100$000 réis do século XVI. Como não fumo somente apreciei o lindo poema. Parabéns e bom fim-de-semana.
eviatndo olhar para feiticeiras :)
Bjs
vou estando... vou estando...
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