Ondas que me sustêm e que me deixam ver,
A paz que este mundo deveria merecidos,
Mas a cegueira do homem a fez perecer.
Algo de grave outrora foi cometido?
E a prestações com sangue pagamos?
Para este castigo ter sem sentido?
Diz-nos Deus, onde foi que erramos?
Não, não quero ler a partir do homem,
De meu semelhante sei das campanhas,
Seus escritos à muito que reprimem,
Conheço suas manhas e artimanhas.
Se assim somos desde a aurora,
Destinados a morar nas entranhas,
Enquanto esse destino demora,
Cometemos nossas belas façanhas.
Se à Tua imagem e semelhança germinados,
Teus genes em nós disseminados,
Teus mistérios em nós desgovernados,
À partida somos pobres vaticinados.
Então porque te cantam a salvação?
Será que o teu filho morreu em vão?

Foto de:
Piet den Blanken
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