A luz dividia o dia quando acordei,
De olhos esbugalhados levantei,
E sobre a falsa chuva me prostrei.
E pensei...
Trinta e oito vezes espreitei,
Girando em torno do Astro Rei,
Na dança dos dias encontrei,
A Terra e Mar que beijei.
Meio caminho esquecido,
Meio caminho por encontrar,
Meio caminho vivido,
outro meio por amar.
É todo um passado exilado,
É todo um futuro enevoado,
É a marca de um passo dado,
E outro passo destoado.
Pela estrada da vida vou continuar,
Até Deus Todo Poderoso consentir,
Que me dê força para não desanimar,
E toda a coragem para me divertir.

Foto de:
Qoucher's
4 comentários:
Belo poema amigo Marcos! Escrevi algo parecido... Disse que: na meia-idade a consciência media o tempo...
Quanto ao meu blog, vai o link:
http://www.retratosdaalma1.blogspot.com/
Trinta e Oito aninhos, heim, Marquinho!!!!
Parabéns e desejo-te pelo menos outros tantos!!!
Beijinhos!
Que jamis se deixe de cumprir a bem lusa tradição de cultivar o interesse pelo doce versejar das rimas!
Passei por aqui, li e gostei.
Beijito doce
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