sábado, maio 12, 2007

Quando a noite tem longos braços


Foto de Marcos S. Sousa

Quando a noite tem longos braços,
Capaz de aprisionar mesmo um rei,
Até minha alma que não entreguei,
Aos poucos rasga-se em pedaços.

O sofrimento, físico ou moral é dor,
A dor que desfaz almas e corações,
Não, não tenhamos limitadas ilusões,
Pois essa dor, tem cheiro e sabor.

Seu sabor sabe a fel e por nós corre,
Cheira a medo, esse tormento sem fim,
Também passou em suas viagens por mim,
E tirá-lo só com luta ou quando se morre.

Mas fica a lição do sofrimento, suponho,
Que nos liga ao futuro não sendo sonho.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mano,

é bom saber que continuas a escrever.
abraço mano....
JB

Anónimo disse...

ola amigo
volte a participar em www.luso-poemas.net
sentimos a sua ausencia...
um grande abraço