quinta-feira, fevereiro 15, 2007

É gélida nesta hora a tua ausência.


Foto de Luis Pinto

É gélida nesta hora a tua ausência,
Mais rude que o frio da sepultura,
É triste não sentir tua fragrância,
Quando te aconchego pela cintura.

Meus braços cansados por não te ter,
Jorram rios de tristeza misteriosa,
Procuram-te desesperados sem saber,
Se estás feliz, triste ou furiosa.

Passa o dia e a noite, amanhece,
É sempre a mesma madrasta, a vida
Destino fatal, não se cumpre a prece.

Desolado, anseio contigo a partida,
Ao destino que mais ninguém conhece,
Rezando que do destino não sobreviva.

1 comentário:

Ana disse...

Muito bom, parabéns :-)