Ah... Coisa ruim, e tão gostosa,
Minha desgraça tão preciosa,
Loucura total, vil prosa,
Ilusão constante e carinhosa.
A dor que me fazes sentir,
O desejo proíbido do teu corpo,
És a tentação que finge vir,
És a promessa que não encontro.
Luto com ondas de rimas,
Abismo temperado de sal dor,
O Atlântico, mar de lágrimas,
Não condimenta o nosso amor.
Provocado pela ânsia.
Mergulho de atrevimento,
Mas afogado pela distância,
Que tanto provoca o tormento.
Como desejo atravessar,
Para nadar em teu corpo,
Mergulhar-te para amar
Animado por teu sopro.
Ah... Esse corpo em movimento,
Como Sonho em nadar assim,
Vem mulher, e por esse momento,
Traz o desejo e o frenesim.
Foto de:
gavin o'neill
Ela diz-me que eu brinco e me divirto com amores imaginários
terça-feira, junho 27, 2006
sábado, junho 17, 2006
Memórias
Onde se encontra a minha lembrança,
Dos dias felizes em que era criança,
Onde terei escondido essa herança,
Guardada para dias de pouca esperança.
Actos tresloucados sem peso e medida,
De tórridas noites de juventude,
Desse sabor de mulheres com atitude,
Das aventuras audazes mil vezes repetida.
Pensamento solto que vai e volta,
Vai e volta como um turbilhão.
Fazendo do silêncio uma revolta,
A revolta que dilacera meu coração.
O silêncio gemendo infinitivamente,
Transformando o pensamento em dor,
Das artérias o sangue ardentemente,
Vai queimando as memórias de cor.
Foto de:
Carguin
Dos dias felizes em que era criança,
Onde terei escondido essa herança,
Guardada para dias de pouca esperança.
Actos tresloucados sem peso e medida,
De tórridas noites de juventude,
Desse sabor de mulheres com atitude,
Das aventuras audazes mil vezes repetida.
Pensamento solto que vai e volta,
Vai e volta como um turbilhão.
Fazendo do silêncio uma revolta,
A revolta que dilacera meu coração.
O silêncio gemendo infinitivamente,
Transformando o pensamento em dor,
Das artérias o sangue ardentemente,
Vai queimando as memórias de cor.
Foto de:
Carguin
quinta-feira, junho 08, 2006
Paz ou 666
Doce melodia que me invade os sentidos,
Ondas que me sustêm e que me deixam ver,
A paz que este mundo deveria merecidos,
Mas a cegueira do homem a fez perecer.
Algo de grave outrora foi cometido?
E a prestações com sangue pagamos?
Para este castigo ter sem sentido?
Diz-nos Deus, onde foi que erramos?
Não, não quero ler a partir do homem,
De meu semelhante sei das campanhas,
Seus escritos à muito que reprimem,
Conheço suas manhas e artimanhas.
Se assim somos desde a aurora,
Destinados a morar nas entranhas,
Enquanto esse destino demora,
Cometemos nossas belas façanhas.
Se à Tua imagem e semelhança germinados,
Teus genes em nós disseminados,
Teus mistérios em nós desgovernados,
À partida somos pobres vaticinados.
Então porque te cantam a salvação?
Será que o teu filho morreu em vão?
Foto de:
Piet den Blanken
Ondas que me sustêm e que me deixam ver,
A paz que este mundo deveria merecidos,
Mas a cegueira do homem a fez perecer.
Algo de grave outrora foi cometido?
E a prestações com sangue pagamos?
Para este castigo ter sem sentido?
Diz-nos Deus, onde foi que erramos?
Não, não quero ler a partir do homem,
De meu semelhante sei das campanhas,
Seus escritos à muito que reprimem,
Conheço suas manhas e artimanhas.
Se assim somos desde a aurora,
Destinados a morar nas entranhas,
Enquanto esse destino demora,
Cometemos nossas belas façanhas.
Se à Tua imagem e semelhança germinados,
Teus genes em nós disseminados,
Teus mistérios em nós desgovernados,
À partida somos pobres vaticinados.
Então porque te cantam a salvação?
Será que o teu filho morreu em vão?
Foto de:
Piet den Blanken
sábado, junho 03, 2006
Nasci...
O dia Nasce e eu também, até corei,
A luz dividia o dia quando acordei,
De olhos esbugalhados levantei,
E sobre a falsa chuva me prostrei.
E pensei...
Trinta e oito vezes espreitei,
Girando em torno do Astro Rei,
Na dança dos dias encontrei,
A Terra e Mar que beijei.
Meio caminho esquecido,
Meio caminho por encontrar,
Meio caminho vivido,
outro meio por amar.
É todo um passado exilado,
É todo um futuro enevoado,
É a marca de um passo dado,
E outro passo destoado.
Pela estrada da vida vou continuar,
Até Deus Todo Poderoso consentir,
Que me dê força para não desanimar,
E toda a coragem para me divertir.
Foto de:
Qoucher's
A luz dividia o dia quando acordei,
De olhos esbugalhados levantei,
E sobre a falsa chuva me prostrei.
E pensei...
Trinta e oito vezes espreitei,
Girando em torno do Astro Rei,
Na dança dos dias encontrei,
A Terra e Mar que beijei.
Meio caminho esquecido,
Meio caminho por encontrar,
Meio caminho vivido,
outro meio por amar.
É todo um passado exilado,
É todo um futuro enevoado,
É a marca de um passo dado,
E outro passo destoado.
Pela estrada da vida vou continuar,
Até Deus Todo Poderoso consentir,
Que me dê força para não desanimar,
E toda a coragem para me divertir.
Foto de:
Qoucher's
sexta-feira, junho 02, 2006
Sobre ti, acordar.
Por Deus Dioniso possuída,
Ofertas teu corpo endiabrado,
E o meu de vontade destituída,
Sobre o teu cai deslumbrado.
Contorces voluptuosamente,
E eu gramaticalmente,
Soletro profundamente,
Esse teu outeiro ardente.
Desmancho-me em loucuras,
Nessa vastidão de prazer,
Submeto a carne às torturas,
E junto sinto-me enlouquecer.
Do duelo amoroso extenuado,
Na doce pele quero adormecer,
Esqueço-me em ti apaixonado,
Para te recordar ao alvorecer.
Foto de:
Gavin O'Neill
Ofertas teu corpo endiabrado,
E o meu de vontade destituída,
Sobre o teu cai deslumbrado.
Contorces voluptuosamente,
E eu gramaticalmente,
Soletro profundamente,
Esse teu outeiro ardente.
Desmancho-me em loucuras,
Nessa vastidão de prazer,
Submeto a carne às torturas,
E junto sinto-me enlouquecer.
Do duelo amoroso extenuado,
Na doce pele quero adormecer,
Esqueço-me em ti apaixonado,
Para te recordar ao alvorecer.
Foto de:
Gavin O'Neill
Subscrever:
Mensagens (Atom)